TUFI DUEK
Eduardo Pombal pescou nos anos 1960 as formas tubulares e o plástico à la Courregès. Dos 1990, trouxe de volta o minimalismo. E, nessa matemática que só faz sentido mesmo na moda, conseguiu uma ótima coleção de verão, ao mesmo tempo retrô e futurista. A peça-chave do desfile é o tubinho, que ganha ares tecnológicos graças aos tecidos: muita fibra de lamê plastificada, seda em relevo, fibra de papel. Tudo com transparência, sobreposições e recortes navalhados. O comprimento é quase sempre míni, com algumas interferências do longuete. E os acessórios reforçam a brincadeira 60’s versão moderna - bolsas quadradas e tubulares, saltos de acrílico (as sandálias, embora lindas, não parecem nada confortáveis, já que os pés das modelos escorregavam para a frente). As poucas calças que apareceram eram curtas e acompanhadas por tops ora furta-cor, ora translúcidos, que seguem a mesma ideia dos vestidos. Destaque para a combinação de cores – azul com verde, rosa com roxo - e para a beleza, com cabelos coloridos e make molhado, que reforçaram o ar hi-tech.
PRISCILA DAROLT
A inspiração veio do relevo das capas de livros antigos, mas a paixão pelo art déco foi a grande estrela do desfile de Priscilla Darolt. A estilista faz roupas para quem curte design e tem pernas fantásticas. Todos os vestidos são de camurça e curtérrimos. A modelagem, sequinha, ganha desenhos que brincam com o fosco e o brilhante. Acessórios trabalhados como armaduras urbanas enfeitam os modelos, todos muito parecidos. Estampadas com recortes geométricos e brincando com degradês, as peças dão ar de gladiadora às moças longilíneas e confiantes que apostam no básico elaborado para vencer o verão.
CIA MARÍTIMA
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