"O estilo nem por sombra corresponde a um simples culto da forma, mas, muito longe disso, a uma particular concepção da arte e, mais em geral, a uma particular concepção da vida." (Leon Tolstoi)

8 de abr. de 2010

Jegging





A sobrevida da skinny)
A calça ajustada no corpo continua firme e forte. Se as skinnies ainda continuam, as jeggings são a novidade do mercado. Fica bem com as peças do uniforme do inverno com tempero rocker (tachas, paetês, couro, ankles e coturnos); ou com os tricôs de ponto largo, porque o justo embaixo faz contraponto com o volume da parte de cima do corpo. Fique atenta nas jeggings em jeans délavé, bem clarinhas, ou em denim sem lavagem. Se estiver acima do peso, prefira os mais escuros para não ampliar a silhueta. Eu Queroooo..rssss!!

leggings




Tudo o que você sempre quis saber sobre as leggings e nunca teve coragem de perguntar

Tudo o que você sempre quis saber sobre as leggings e nunca teve coragem de perguntar

lULUS matéria que esclarecerá todas as suas dúvidas sobre a legging, peça que virou febre na moda e nas ruas e pode ser usada nas mais diversas ocasiões, em produções de vários estilos. A seguir, dez sobre as leggings que provavelmente você sempre quis fazer mas nunca teve coragem (ou oportunidade). Aproveite as respostas e invista neste item que pode virar um verdadeiro coringa das suas produções.


1. O que é uma legging?
Legging (pronuncia-se léguin) é uma calça bem justa de material elástico, que gruda no corpo. Não é “leg”. Leg é “perna” em inglês, de onde veio o termo “legging”. Também não é calça fuseau ou fusô, que é aquela com uma alça que se prende ao calcanhar.
Ela ficou na moda nos anos 80 e voltou à moda, por conta do revival oitentista. Pode ser usada em diversos comprimentos, sempre abaixo do joelho. As calças justas acima do joelho são as bermudas ciclistas ou só “ciclistas”.


2. Eu não fico ridícula usando isso?
Pode até ficar, pois não é uma peça simples de se usar. Ela é normalmente confeccionada em malhas leves e pode marcar cada detalhe do seu corpo: celulite, pneuzinhos, virilha; fica tudo em evidência. Portanto, quando for escolher o seu modelo verifique que o material não seja muito mole ou transparente. Mesmo na academia! Você já deve ter sido testemunha de algum bumbum em posição pouco respeitável, que além da celulite, deixava aparentes rendas da calcinha. Imperdoável.
Portanto, certifique-se que o material da sua legging seja firme, numa cor suficientemente escura e garanta que a calcinha não fique marcando: procure modelos fio-dental para usar sob a calça, é o correto nesses casos.


3. Ouvi dizer que a legging veio substituir a skinny. Devo deletar as minhas skinnies?
Não precisa, não. A legging e outras calças justas são a evolução de um mesmo “desejo de moda”, que são as pernas sem volume, mas com comprimento, alongando a silhueta. Repare também como os saltos estão altos, fazem parte do mesmo pensamento estético. Mantenha e use muito suas skinnies ainda.


4. Como posso usar a legging?
Além do material e da cor, certifique-se de cobrir o bumbum e a virilha. Pode deixar à mostra se você estiver bem magrinha e for jovem. Ainda assim, verifique bem no espelho, de frente, costas e dos dois lados se não está mostrando ou marcando demais.


Como “acompanhamento”, há diversas opções sempre soltas no corpo: camisa masculina, bata, camiseta, paletó, túnica, saia, vestido e até short. Confesso que o look legging+short me deixa um pouco perplexa, mas muitas vezes pode funcionar. Você precisa é saber combinar.


O mais fácil é com camisa masculina, branca, azul clara, rosa e outros tons clássicos. Pode acrescentar um colete, jaqueta e até paletó. O comprimento deve ser longo ou capri. Com bata (que insiste em sobreviver) também é fácil – batinha leve, estampada, combinando com a cor da legging e a carteira colorida. Usada com camiseta já é mais complicado. Eu explico: as leggings só ficam legais em certas proporções. Camisetas de malhas legais, um pouco transparentes, com mangas mais volumosas, ficam bonitas na altura do quadril. A T-shirt fica legal desde que seja fashion, não aquelas grandonas de meia malha, duras, retas. As T-shirts ficam boas mais longas e ajustadas, podem até franzir no quadril. Podem ser produzidas com jaquetas mais certinhas, cachecol e paletó. Evite miniblusa ou camiseta de um-ombro-só; fica um pouco cafoninha. As túnicas podem ser drapeadas ou retas, estampadas ou lisas. Se usar à noite, o modelo pode ser um pouco transparente ou com brilhos. A legging é bacana para ser usada com minissaia. Se você for jovem pode ousar em vestidos soltos e floridos e minissaias acinturadas. Se tiver mais idade, procure usar modelos um pouco mais sérios, mais retos e lisos.


5. Posso usar a legging em qualquer ocasião?
Pode sim, desde que você adapte a produção e o tipo de legging para cada local e horário do dia.
As leggings são muito usadas na academia e lá o uso é bem livre. Se bem que você pode acender a luz vermelha para modelos em tecido muito molinhos, transparentes ou muito claros, que não ficam bem em ninguém. Brinque com as cores, para não chorar de monotonia enquanto conta seus abdominais.
Para ocasiões de trabalho as opções mais básicas e clássicas, discretas mesmo, são as melhores. Nem pense em usar com blusa curta ou modelos estampadas. Prefira camisa masculina ou blaser.
Para o lazer, as coloridas e estampadas estão liberadas, mesmo para as mulheres mais velhas, desde que combinadas e discretas. Nada de legging branca com florzinha roxa, por favor! Pode acreditar, já vi de monte!
À noite todos os gatos são pardos, você pode abusar um pouco mais. Os brilhos, as amarrações e as taxas são permitidos. Até o short com a legging, vai, tudo bem.


6. Qual o sapato adequado para usar legging?
O que vai definir o sapato a ser usado é o comprimento da legging e a produção.
Vale ankle boots, botinhas e coturnos com leggings de comprimentos longos para as mais jovens, com sobreposição de jaqueta, vestido ou saias curtinhas, que têm uma pegada rocker.
Valem as sapatilhas, para os comprimentos capri, com camiseta navy, como no filme “Sabrina”. Valem também os escarpins, desde que o comprimento da calça seja longo, e pode ir com tudo: jaqueta, paletó, camisa e cardigans.
As sandálias altas ficam bacanas nos looks mais casuais ou então no glamour da balada. Uma tendência que continua para o inverno são as sandálias abotinadas. Combinadas com legging, camiseta e jaqueta, ou legging e saia de cintura alta, alta, deixa a produção ultra moderna e descontraída.
Combinar a legging com um peep-toe deixa a produção com um ar rockabilly, vale usar com vestidinhos tomara-que-caia, saias altas e modelos acinturados.


7. O que é uma wet legging?
É uma legging que pode ser feita de cirré, ou outro material com efeito emborrachado, que deixa a calça parecendo que está molhada. No próximo inverno, promete ser a substituta do metalizado.


8. O que é uma jegging?
É o termo (infeliz, por sinal, em português) que mistura jeans + legging. Um jeans colante considerado o sucessor da skinny. São feitas em tecido elástico, mas firme, e muitas vezes possui o desenho das costuras do jeans. As jeggings mais legais têm lavagem clarinha e elástico na cintura. Já está sendo considerada uma febre fashion.


9. Como posso usar legging estampada?
As leggings ou meia-calças estampadas podem ser usadas num mix de estampas ou então com uma peça lisa. Se for optar pelo mix, combine as cores e certifique-se de que as estampas combinam. Cuidado! Se você tiver perna grossa, não fica legal.

10. Eu sou gordinha e tenho quadril largo e perna grossa. Li em várias matérias de moda que a legging serve para qualquer uma. Serve para mim também?
Até você pode usar a legging se fizer as escolhas certas. Prefira as calças lisas e em cores escuras e looks monocromáticos. Cubra o quadril e escolha tops larguinhos e sobreposições.
Use legging comprida e de tecido firme, sem muito brilho. Combine com sandália de salto grosso e alto ou escarpin bicudo, que alonga a figura.


FONTE Mariana Rocha é consultora de moda, formada e pós-graduada pela Faculdade Santa Marcelina, onde é professora e pesquisadora de moda.

Olha o pentelho aíii genteeeeeeeeeeeee!!



Sessão grito fashion URGENTE!! rss
Hoje reparei ainda mais em uma coisa que sempre chamou minha atenção: Calças com o cós mega baixo, variações exageradas do modelo saint tropez, ícone nas décadas de 60/70. Beeemmm distante da sensual calça eternizada por Brigitte Bardot, que simplesmente deixava o umbigo à mostra, as saint tropez barangas que tenho visto nas ruas não mostram somente o umbigo mas sim, fissuras das nádegas, banhas medonhas e até porções de pêlos pubianos, vulgo pentelhos kkkkkkkkkkk. Até minha querida Amy Whinehouse já pagou o micão de deixar os pentelhos ao vento kkkkkkkkkkk.

Uma matéria divertidíssima do jornalista Jê Fernandes, onde ele fala de um projeto de lei rejeitado por senadores do Estado de Lousiana, nos EUA, que visava transformar em crime o uso de calças de cós baixo kkkkkkkkk. Deleite-se aqui com a matéria. Segundo Jê, a lei colocaria na ilegalidade todas as pessoas que usassem roupas que deixam à mostra, intencionalmente, tais partes íntimas e impróprias. Nossa!!!! Se essa idéia pegasse no Brasil e a Lei fosse sansionada, algumas mulheres daqui pegariam prisão perpétua kkkkkkkkkkk. E ainda tem aquelas que cometem o pecado mortal de cortar o cós do jeans pra ficar ainda mais "sensual" kkkkkkkkkkkkkk.
Pois, ainda existem mulheres que acham que para ficarem sensuais e atraentes, precisam se vestir com parcelas generosas do corpo à mostra.

Lulus de plantão..vulgaridade não é sinônimo de sensualidade. Uma calça de cintura mais altinha, um cachecol no pescoço, um make lindo e bem feito ou um look mais comportado e chique, são muito mais atraentes que um decote exagerado e corpos semi-nus. Acho a exibição do ventre e de qualquer parte mais íntima do corpo de maneira despudorosa inadimissível. A dupla blusa curta e cós baixo não é crime previsto em lei, mas é crime fashion. Além do mais, calças com cinturas muito baixas deformam a silhueta. Não estou falando da combinação em ensaios fotográficos e/ou desfiles de moda, onde tudo é lindo e permitido em nome da arte...
Enfim sei que não sou unanimidade há quem goste... Defende quem quer. Não acho bacana e posso me manifestar.
Como disse Voltaire, "posso não concordares com aquilo que dizes, mas defenderei até a morte o direito de dizê-lo". rsss

Eu faço à minha moda


Fazer, verbo transitivo direto que é sinônimo de criar, produzir, dar existência, construir, dar forma. Conjugado na primeira pessoa do singular, torna-se poderoso: eu faço. Cada vez que a gente diz estas duas palavras, estamos mostrando ao mundo um pouco do que somos, como pensamos e o que esperamos do futuro. Quando cada um de nós faz à sua moda, imprime um pouco de si mesmo, para deixar sua marca.

Pensando nisso, a nova campanha do BananaCraft quer valorizar o gosto de cada um. Chamar atenção para tudo que nasce a partir da criatividade, ganha corpo pelo trabalho manual e dá frutos pela vida afora. Para tudo que é costurado, bordado, pintado, desenhado, tricotado, crochetado, decorado, cozinhado, carimbado, moldado… Para tudo que é feito à sua moda.

Se você prestar atenção, vai ver que o título desta campanha tem uma crase que parece meio fora de lugar. Mas ela tem um motivo enorme para estar ali. Se eu dissesse simplesmente “eu faço a minha moda”, seria como dizer “eu faço a minha roupa”. Dizendo “eu faço à minha moda”, estou afirmando que faço do meu jeito, qualquer que seja a coisa que estou fazendo.

Quando compro uma roupa nova, não gosto de trazer para casa aquela combinação que estava no manequim da loja, porque eu prefiro decidir eu mesma quais peças ficam mais bacanas juntas. Quando vou comprar armários novos para a minha casa, não dou a mínima para aquelas cozinhas planejadas que as lojas exibem, porque quero montar do meu jeito, sem me ater a padrões. Quando vou ao supermercado, não escolho os produtos naquelas gôndulas que ficam no meio dos corredores, porque gosto de escolher com calma, lendo os rótulos e pensando no que realmente preciso. Quando vou ao restaurante, não me preocupo em saber qual é o prato do dia, porque quero comer o que estou com vontade. Eu faço à minha moda.

Não é preciso ser crafter para fazer à sua moda. Optar por executar as coisas do seu jeito vai muito além de qualquer habilidade manual. É um estilo de vida, uma opção, um estilo. É preferir o branco quando todo mundo usa preto. Ou amar o preto, mesmo ele sendo já tão batido. É ter personalidade para acreditar no seu gosto, apesar do que dizem os editoriais de moda ou os comerciais da TV. É rir dos seus defeitos e aprender com os erros. É dar de ombros para tudo que é pré: pré-pronto, pré-escolhido, pré-arrumado, pré-cozido, pré-moldado, pré-conceito…

Eu faço à minha moda quando prefiro ler um livro ao invés de ver novela. Quando como pão integral ao invés de pão francês. Quando escolho pelo visual e não pela marca. Quando escolho pelo conteúdo e não pelo visual. Quando faço bolo de receita ao invés de comprar o de caixinha. Quando vou para praia no inverno, ao invés de no verão. Quando faço ginástica para ficar saudável e não para emagracer. Quando compro algo feito a mão, no lugar de um produto industrializado. Quando não repito notícias sensacionalistas que ouvi no noticiário, eu faço à minha moda.

O legal de fazer à minha moda é que está tudo bem se, de repente, eu também quiser fazer coisas que todo mundo faz. Como tomar guaraná, comer chocolate, adorar dias ensolarados, ter preguiça de manhã, conferir os editoriais de moda e as revistas de decoração, comprar um computador novo, assistir aos Simpsons ou ficar meia hora embaixo do chuveiro. Pode ser que muita gente também faça isso, mas eu faço à minha moda.
Cada uma do seu jeito.À sua moda.



Fonte: Banana Craft

08/04/2010 - 00h03 Criadora do vestido-envelope, Diane von Furstenberg traz retrospectiva a São Paulo


Diane Von Furstenberg é o tipo de pessoa que pede desculpas ao motorista do carro por ter mudado de idéia sobre a necessidade de ligar o ar-condicionado. Que dá carona à repórter mesmo em meio a uma agenda lotada de compromissos, porque se recusa a deixá-la na chuva depois de uma entrevista. Ainda, uma espécie de gente que, ao ver o céu escurecer no momento em que está prestes a posar para um retrato ao ar livre, lança a idéia: “por que não fazemos a foto de guarda-chuva?”. A estilista, importante nome da moda mundial, tem entre suas qualidades uma gentileza e um bom humor raros. Quase surpreendentes quando se pensa que uma mulher cujo rosto já serviu de tema para trabalhos de artistas do porte de Andy Warhol, cujas roupas que vestem personalidades como Madonna e cujo sobrenome vem de um casamento que já lhe rendeu o título de princesa, poderia acreditar que ser apenas educada já estaria de bom tamanho.
Mas a estilista parece espontaneamente gentil. A criadora do famoso vestido-envelope dá, por meio de sua personalidade, as pistas da fórmula do sucesso de sua moda: ser acessível, mas nunca comum; informal sem perder o glamour; e bem-humorada, sem jamais abdicar da feminilidade.

O sucesso da difícil combinação resultou em uma retrospectiva que mostra a trajetória e a importância da carreira de Diane Von Furstenberg desde os anos 70, quando, aos 28 anos, foi capa da revista Newsweek e comparada a Coco Chanel, até a ressurreição de sua grife nos anos 90 e a continuação da bem-sucedida história fashion, que hoje lhe rende o prestígio de presidir o CFDA (Associação de Estilistas da América) e de encabeçar movimentos em prol das mulheres, como sua contribuição para a ONG Vital Voices. Com abertura para convidados nesta quinta (8), no shopping Iguatemi (pouco mais de uma semana depois da inauguração da loja da designer no mesmo endereço), “The Journey of a Dress” tem curadoria do editor da Vogue América André Leon Talley e reúne 140 itens, entre vestidos-envelope dos anos 70 e quadros e fotos de Warhol e Helmut Newton, além de outros nomes importantes da arte e da fotografia contemporâneas que usaram o rosto da estilista como fonte de inspiração.

No Brasil desde o último domingo (4) para organizar e abrir a exposição, a designer, entre entrevistas (só na parte da manhã foram seis), fotos, os últimos retoques da mostra e o “corpo a corpo” que tradicionalmente faz com seus clientes diretamente na loja, regado a champanhe e conselhos sobre suas roupas. Atrasada para um retrato marcado com a Elle norte-americana no Auditório do parque do Ibirapuera, Mrs. Von Furstenberg levou o UOL Estilo para um passeio de carro em que elogiou a moda e a mulher brasileiras, apostou no Brasil como bom investimento para os negócios e deu dicas para as mulheres contemporâneas interessadas em liberdade e independência, lemas de vida da estilista.

É essencial a mulher ter uma identidade fora de casa”, afirma. Belga, de família judia, com a mãe sobrevivente do Holocausto, Diane virou Von Furstenberg aos 22 anos, quando casou-se com Egon Von Furstenberg, filho de um príncipe alemão e de uma italiana herdeira da Fiat. Ao virar princesa (quando separou-se alguns anos mais tarde abriu mão do título), decidiu imediatamente trabalhar para não deixar o sonho de ser independente de lado. Perguntada sobre quem seria sua musa inspiradora, ela responde: “Minha musa é a mulher que eu queria ser e da qual ainda guardo um pedacinho: uma mulher no começo e no comando da própria vida”.
Entusiasta do Brasil, a estilista não poupa elogios ao “produto nacional feminino”: segundo a designer, a brasileira gosta do próprio corpo, de cores e da vida. “Minha roupa é perfeita para elas.”

Se depender das vendas da primeira semana – segundo Diane Von Furstenberg, cinco vezes maior do que esperado – a sintonia entre as peças da coleção “Her name is Rio” (feita em homenagem ao Brasil e a primeira a chegar às araras do país) e as consumidoras daqui terá sido um sucesso.

Com vestidos a preços médios de R$ 1500, a moda de Furstenberg compete diretamente com a dos criadores do time “A” nacional. Mas a disputa é amigável. “A moda brasileira é ótima, forte, gráfica”, afirma, citando Alexandre Herchcovitch como um de seus criadores brasileiros preferidos.

Esmalte Jade da Chanel



Havia comentado com amigas a respeito do verdinho absoluto do esmalte JADE da Chanel,nem sei se os vidrinhos chegaram no Brasil, porém achei uma "misturinha" que promete chegar no tom desejado, Lulus agora é só testar.. eu aprovo!!

Batom Snob M.A.C



Todo mundo sabe que a M.A.C tem os batons mais legais e com cores super incríveis. Mas não dá pra acompanhar todos os lançamentos da marca – que são muitos – e nem todo mundo pode pagar 60 reais por um batom. Pechinchando, dá para encontrar versões “genéricas” dos batons em lojas de cosméticos e farmárcias por aí.

Um dos batons mais famosos da M.A.C é o Snob, um rosa chiclete com fundo lilás. Separei algumas cores de marcas brasileiras e baratinhas que substituem com dignidade o famoso Snob. VAMOS LÁ!
Os ditos cujos: Dailus 1, Kreati Sex Pink, Natura faces.zip Rosa Ritmo, Tracta Ápice e Contém 1g Rosa Mate Cremoso.

1. Dailus – R$ 4,50
2. Kreati – R$ 14,00
3. Natura – R$ 9,00
4. Tracta – R$ 13,00
5. Contém 1g – R$ 36,00 por
*valores aproximados

O mais cremoso: Dailus e Natura
O mais brilhante: Natura
O mais parecido: Dailus e Kreati
O mais pigmentado: Dailus
O menos parecido: Tracta
O mais seco: Contém 1g
O mais mate: Contém 1g
O mais barato: Dailus
O mais caro: Contém 1g

Os mais parecidos com o Snob são o Dailus e o Kreati. Ambos são quase iguais. Quase. O Dailus é mais pigmentado e mais cremoso, a cor também é um pouco mais fria, mais lilás. O Kreati puxa mais para o rosinha e é mais seco, mas não chega a ser mate.

O Tracta não tem nada a ver, tende para o coral, mas é uma cor bem bonita e o batom é digno de elogios. Natura é um Snob brilhoso, ele é cintilante e cremoso. O Contém 1g é mate e tem que estar com a boca bem hidratada para não ficar estranho (pq ele empelota) e com uma generosa camada de base para apagar a cor da boca, caso contrário ele não aparece direito.

Considerações:
Todos são ótimos batons, hidratantes e com preço super acessível. Se você não quer ou não pode gastar em um Snob original, estas são boas opções de cores quase iguais e fáceis de encontrar.

Chemisier





A inspiração do post de hoje , veio de uma pergunta de uma amiga sobre esses vestidos camisas que a gente adoooraa, o Chemisier.
O nome vem do francês e significa camisa, é uma peça versátil que alonga a silhueta. Ele nasceu nos anos 50 e foi inspirado na camisaria masculina, com o conceito de uma camisa feminina em forma de vestido.
 Deixa o visual naturalmente elegante e fica bem em todo o tipo de corpo. Pode ser usado no ambiente de  trabalho até uma balada, basta trocar os acessórios., O diferencial desta peça é o corte , na maioria das vezes, ele é acinturado, mas podemos usar e abusar de cintos e faixas na cintura pra dar uma reforçada...rs

Algumas dicas de como usá-lo.

•Com cinto fino marcando a cintura ou cinto mais grosso,  que cria cintura sem marcar as formas.


•Pra quem gosta de lenços, fica um charme uma echarpe amarrada no pescoço ou um lencinho mais curto.

•Meia calça opaca e scarpin de salto grosso.
•A bota de montaria faz uma combinação perfeita! Principalmente se usado com legging.

•Com short e um cinto bem bacana.

•Ele é tão versátil que o modelo mais curto, de algodão, dá pra usar na piscina ou praia, em cima do biquíni. Deixe alguns botões abertos para valorizar o decote do maiô.



Anos 70






Esta é a moda que caracteriza os anos 70: hippies e românticos. Os revolucionários dos anos 60 começaram a se acalmar nos anos 70. O “hipismo” teve início em uma comunidade idealística que vivia em Haight-Ashbury, distrito de San Francisco, se esquivando da convocação militar para lutar no Vietnã.

Originalmente concentrada em um estilo de vida ideal, sem guerras e competições de ego, o hippie acabou virando modismo. O estilo hippie teve uma exposição global em 1969 durante o festival de Woodstock, em Nova York, influenciando milhares de pessoas a adotar o visual.

Silhueta
# Romântica, sonhadora e natural.

Moda
# Os primeiro hippies rejeitavam o consumismo e olhavam para o Oriente como inspiração religiosa. A devoção a culturas e religiões exóticas foi absorvida também nas roupas. Sob forte inspiração étnica, ciganas, túnicas indianas, estampas florais e símbolos da paz se misturaram ao básico americano, como o jeans e a camiseta;
# A onda do anti-consumo deixou os cabelos crescerem em desalinho. Elegeu os brechós como alternativa para agregar ao visual hippie ícones nostálgicos dos anos 20 e 30, como os chapéus desabados, veludos, cetins e estolas de pluma que ao serem usados por ídolos como Janis Joplin ou Jimmi Hendrix viravam manias;
# O ácido (droga) estava sendo testado criando uma fase “psicodélica” que influenciou todas as expressões de arte, da música e da moda;
# A onda do feito a mão valorizou tinturas especiais como o “tie-dye” e os trabalhos de “patchwork”, além de toda uma admiração ao artesanato manual que vende bem até hoje nas feiras chamadas de hippie;
# Os estilistas cultuados na época eram Thea Portes, que fazia roupas com sofisticados tecidos árabes e turcos, e Laura Ashley, a dama do estampado “liberty”, ambos com lojas em Londres.
# "Faça o amor, não a guerra" era o lema do início da década que acaba influenciando a moda. Entre túnicas batik, micros e maxi saias, o jeans acaba sendo o vencedor, de preferência surrado e cheio de enfeites. Quando a década estava terminando iniciava o fenômeno das discotecas, que no Brasil teve seu auge na novela Dancin' days.
# Algodões estampados com pequenas flores (Laura Ashely), anáguas com encaixes de renda, chapéus de palha adornados com flores, cabelos “pré-rafaelistas” suavemente ondulados.
# O oriente exerce influência e sedução, mas o domínio foi do “Flower-power - hippie”, nascido em São Francisco, na Califórnia. Os jovens vestiam jeans bordados de flores, pantalonas tipo “Oxford” e saias longas e vaporosas até o chão.
# Inicia o domínio de materiais mais sinuosos e suaves, tecidos para todos os tipos de roupa e peças coladas ao corpo realçando a silhueta natural.
# Com as mulheres se posicionando em cargos anteriormente ocupados por homens, surgem as roupas formais com um deliberado corte masculino e visual unissex.
#

Cores predominantes
# Coloridos, tons naturais, metalizados, violetas e bordô, ferrugem e alaranjados.

Homens
A roupa deixa de ser formal. Próxima ao corpo tem lapelas largas nos casacos e calças boca- de-sino. As camisas ganham estampas florais inspiradas em ídolos do rock psicodélico. Esta década transformou a roupa masculina, deixando-as mais coloridas e estilizadas.

A moda que identifica os anos 70
Estilo hippie
# Jeans e calças militares usadas com enormes bocas de sino, tachinhas, bordados e muitos brilhos
# Camurças com franjas;
# Estilo apache;
# Estilo safári;
# Colares de contas miçangas, bijuterias étnicas;
# Saias e calças de cintura baixa com cintos largos ou de penduricalhos;
# Estampas florais, Pucci e psicodélicos em quantidade;
# Roupas artesanais, materiais naturais e tinturas caseiras;
# Bolsas de crochê ou com franjas com alças a tiracolo;
# Botas de camurça e sandálias de plataforma;
# Saias longas, estampadas, estilo cigana e muita interferência de brilhos e plumas nas roupas, se acentuando no final da década de 60 em uma forte inspiração dos anos 1930 em todas as formas de arte.

Anos 60






Os anos 50 chegaram ao fim com uma geração de jovens, filhos do chamado "baby boom", que vivia no auge da prosperidade financeira, em um clima de euforia consumista gerada nos anos do pós-guerra nos EUA. A nova década que começava já prometia grandes mudanças no comportamento, iniciada com o sucesso do rock and roll e o rebolado frenético de Elvis Presley, seu maior símbolo.
Publicado na Folha de S.Paulo, em 7 de fevereiro de 1965A imagem do jovem de blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia ingênua sintonizada com ídolos do cinema como James Dean e Marlon Brando. As moças bem comportadas já começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e atacavam de calças cigarette, num prenúncio de liberdade.

Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Era a vez dos jovens, que influenciados pelas idéias de liberdade "On the Road" [título do livro do beatnik Jack Keurouac, de 1957] da chamada geração beat, começavam a se opor à sociedade de consumo vigente. O movimento, que nos 50 vivia recluso em bares nos EUA, passou a caminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas mudanças de comportamento jovem, como a contracultura e o pacifismo do final da década.
Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento.

Publicado na Folha de S.Paulo, em 12 de agosto de 1962Conscientes desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. Aliás, a moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época.
Algumas personalidades de características diferentes, como as atrizes Jean Seberg, Natalie Wood, Audrey Hepburn, Anouk Aimée, modelos como Twiggy, Jean Shrimpton, Veruschka ou cantoras como Joan Baez, Marianne Faithfull e Françoise Hardy, acentuavam ainda mais os efeitos de uma nova atitude.

Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: "A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou". Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as idéias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris.
Publicado na Folha de S.Paulo, em 16 de março de 1969O sucesso de Quant abriu caminho para outros jovens estilistas, como Ossie Clark, Jean Muir e Zandra Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e Oscar de la Renta, entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico [que se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do Egito antigo ou até mesmo nas viagens que as drogas proporcionavam] ou geométrico e o romântico.

Em 1965, na França, André Courrèges operou uma verdadeira revolução na moda, com sua coleção de roupas de linhas retas, minissaias, botas brancas e sua visão de futuro, em suas "moon girls", de roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. Enquanto isso, Saint Laurent criou vestidos tubinho inspirados nos quadros neoplasticistas de Mondrian e o italiano Pucci virou mania com suas estampas psicodélicas. Paco Rabanne, em meio às suas experimentações, usou alumínio como matéria-prima.
Os tecidos apresentavam muita variedade, tanto nas estampas quanto nas fibras, com a popularização das sintéticas no mercado, além de todas as naturais, sempre muito usadas.
As mudanças no vestuário também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar o twist e o rock.

O unissex ganhou força com os jeans e as camisas sem gola. Pela primeira vez, a mulher ousava se vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking [lançado para mulheres por Yves Saint Laurent em 1966].
Publicado na Folha de S.Paulo, em 7 de fevereiro de 1965A alta-costura cada vez mais perdia terreno e, entre 1966 e 1967, o número de maisons inscritas na Câmara Sindical dos costureiros parisienses caiu de 39 para 17. Consciente dessa realidade, Saint Laurent saiu na frente e inaugurou uma nova estrutura com as butiques de prêt-à-porter de luxo, que se multiplicariam pelo mundo também através das franquias.
Com isso, a confecção ganhava cada vez mais terreno e necessitava de criatividade para suprir o desejo por novidades. O importante passaria a ser o estilo e o costureiro passou a ser chamado de estilista.

Nessa época, Londres havia se tornado o centro das atenções, a viagem dos sonhos de qualquer jovem, a cidade da moda. Afinal, estavam lá, o grande fenômeno musical de todos os tempos, os Beatles, e as inglesinhas emancipadas, que circulavam pelas lojas excêntricas da Carnaby Street, que mais tarde foram para a famosa King's Road e o bairro de Chelsea, sempre com muita música e atitude jovens.
Nesse contexto, a modelo Jean Shrimpton era a personificação das chamadas "chelsea girls". Sua aparência era adolescente, sempre de minissaia, com seus cabelos longos com franja e olhos maquiados. Catherine Deneuve também encarnava o estilo das "chelsea girls", assim como sua irmã, a também atriz Françoise Dorléac. Por outro lado, Brigitte Bardot encarnava o estilo sexy, com cabelos compridos soltos rebeldes ou coque no alto da cabeça [muito imitado pelas mulheres].
Reprodução
Twiggy, o rosto dos 60


Entretanto, os anos 60 sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e atriz Twiggy, muito magra, com seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.

A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel. Ela usou nomes divertidos para seus produtos, como o "Come Clean Cleanser", sempre com o logotipo de margarida, sua marca registrada.
As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.

O estilo da "swinging London" culminou com a Biba, uma butique independente, frequentada por personalidades da época. Seu ar romântico retrô, aliado ao estilo camponês, florido e ingênuo de Laura Ashley, estavam em sintonia com o início do Publicado na Folha de S.Paulo, em 7 de fevereiro de 1965fenômeno hippie do final dos anos 60.

A moda masculina, por sua vez, foi muito influenciada, nos início da década, pelas roupas que os quatro garotos de Liverpool usavam, especialmente os paletós sem colarinho de Pierre Cardin e o cabelo de franjão. Também em Londres, surgiram os mods, de paletó cintado, gravatas largas e botinas. A silhueta era mais ajustada ao corpo e a gola rolê se tornou um clássico do guarda-roupa masculino. Muitos adotaram também a japona do pescador e até mesmo o terno de Mao.

No Brasil, a Jovem Guarda fazia sucesso na televisão e ditava moda. Wanderléa de minissaia, Roberto Carlos, de roupas coloridas e como na música, usava botinha sem meia e cabelo na testa [como os Beatles]. A palavra de ordem era "quero que vá tudo pro inferno".
Nesse contexto, nenhum movimento artístico causou maior impacto do que a Arte Pop. Artistas como Andy Warhol, Roy Lichetenstein e Robert Indiana usaram irreverência e ironia em seus trabalhos. Warhol usava imagens repetidas de símbolos populares da cultura norte-americana em seus quadros, como as latas de sopa Campbell, Elvis Presley e Marilyn Monroe. A Op Art [abreviatura de optical art, corrente de arte abstrata que explora fenômenos ópticos] também fez parte dessa época e estava presente em estampas de tecidos.
No ritmo de todas as mudanças dos anos 60, o cinema europeu ganhava força com a nouvelle vague do cinema francês ["Acossado", de Jean-Luc Godard, se tornaria um clássico do movimento], ao lado do neo-realismo do cinema italiano, que influenciaram o surgimento, no início da década, do cinema novo [que teve Glauber Rocha como um dos seus iniciadores] no Brasil, ao contestar as caras produções da época e destacar a importância do autor, ao contrário dos estúdios de Hollywood.
No final dos anos 60, de Londres, o reduto jovem mundial se transferiu para São Francisco (EUA), região portuária que recebia pessoas de todas as partes do mundo e também por isso, berço do movimento hippie, que pregava a paz e o amor, através do poder da flor [flower power], do negro [black power], do gay [gay power] e da liberação da mulher [women's lib]. Manifestações e palavras de ordem mobilizaram jovens em diversas partes do mundo.
A esse conjunto de manifestações que surgiram em diversos países deu-se o nome de contracultura. Uma busca por um outro tipo de vida, underground, à margem do sistema oficial. Faziam parte desse novo comportamento, cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, música e drogas.
Publicado na Folha de S.Paulo, em 31 de março de 1969No Brasil, o grupo "Os Mutantes", formado por Rita Lee e os irmãos Arnaldo e Sérgio Batista, seguiam o caminho da contracultura e afastavam-se da ostentação do vestuário da jovem guarda, em busca de uma viagem psicodélica.
A moda passou a ser as roupas antes reservadas às classes operárias e camponesas, como os jeans americanos, o básico da moda de rua. Nas butiques chiques, a moda étnica estava presente nos casacos afegãos, fulares indianos, túnicas floridas e uma série de acessórios da nova moda, tudo kitsch, retrô e pop.
Toda a rebeldia dos anos 60 culminaram em 1968. O movimento estudantil explodiu e tomou conta das ruas em diversas partes do mundo e contestava a sociedade, seus sistemas de ensino e a cultura em diversos aspectos, como a sexualidade, os costumes, a moral e a estética.
No Brasil, lutava-se contra a ditadura militar, contra a reforma educacional, o que iria mais tarde resultar no fechamento do Congresso e na decretação do Ato Institucional nº 5.
Talvez o que mais tenha caracterizado a juventude dos anos 60 tenha sido o desejo de se rebelar, a busca por liberdade de expressão e liberdade sexual. Nesse sentido, para as mulheres, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década, foi responsável por um comportamento sexual feminino mais liberal. Porém, elas também queriam igualdade de direitos, de salários, de decisão. Até o sutiã foi queimado em praça pública, num símbolo de libertação.
Os 60 chegaram ao fim, coroados com a chegada do homem à Lua, em julho de 1969, e com um grande show de rock, o "Woodstock Music & Art Fair", em agosto do mesmo ano, que reuniu cerca de 500 mil pessoas em três dias de amor, música, sexo e drogas.

Anos 50



Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.
Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.
E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.

Modelo de cinta-vespa de náilon, publicado em 5 de outubro de 1952, na "Folha da Manhã"Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência.
A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.
Grandes empresas, como a Revlon, Helena Rubinstein, Elizabeth Arden e Estée Lauder, gastavam muito em publicidade, era a explosão dos cosméticos. Na Europa, surgiram a Biotherm, em 1952 e a Clarins, em 1954, lançando produtos feitos a base de plantas, que se tornaria uma tendência a partir daí.
Era também o auge das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de dois milhões de mulheres - antes eram 500 -, e das loções alisadoras e fixadoras.
Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.

Modelo de tailleur em tweed de algodão, publicado em 25 de novembro de 1956, na "Folha da Manhã" Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o das pin-ups americanas, loiras e com seios fartos.
Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
As pioneiras das atuais top models surgiram através das lentes dos fotógrafos de moda, entre eles, Richard Avedon, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as maisons e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.

Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol Cristobal Balenciaga - considerado o grande mestre da alta-costura -, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.
A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como a de Jacques Fath, Jeanne Paquin, Robert Piguet e Jean Dessès. Esse grupo havia se unido a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas.

Modelo publicado em 6 de outubro de 1957, na "Folha da Manhã" Assim, em 1955, a grife "Jean Dessès-Diffusion" começou a fabricar tecidos em série para determinadas lojas da França e da África do Norte.
O grande destaque na criação de sapatos foi o francês Roger Vivier. Ele criou o salto-agulha, em 1954 e, em 1959 o salto-choque, encurvado para dentro, além do bico chato e quadrado, entre muitos outros. Vivier trabalhou com Dior e criou vários modelos para os desfiles dos grandes estilistas da época.
Em 1954, Chanel reabriu sua maison em Paris, que esteve fechada durante a guerra. Aos 70 anos de idade, ela criou algumas peças que se tornariam inconfundíveis, como o famoso tailleur com guarnições trançadas, a famosa bolsa a tiracolo em matelassê e o escarpin bege com ponta escura.

Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. A indústria norte-americana desse setor estava cada vez mais forte, com as técnicas de produção em massa cada vez mais bem desenvolvidas e especializadas.
Na Inglaterra, empresas como Jaeger, Susan Small e Dereta produziam roupas prêt-à-porter sofisticadas. Na Itália, Emilio Pucci produzia peças separadas em cores fortes e estampadas que faziam sucesso tanto na Europa como nos EUA.
Na França, Jacques Fath foi um dos primeiros a se voltar ao prêt-à-porter, ainda em 1948, mas era inevitável que os outros estilistas começassem a acompanhar essa nova tendência a medida que a alta-costura começava a perder terreno, já no final dos anos 50.
Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.
Em 1955, as revistas Elle e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda.
Uma preocupação dos estilistas era a diversificação dos produtos, através do sistema de licenças, que estava revolucionando a estratégia econômica das marcas. Assim, alguns itens se tornaram símbolos do que havia de mais chique, como o lenço de seda Hermès, que Audrey Hepburn usava, o perfume Chanel Nº 5, preferido de Marilyn Monroe e o batom Coronation Pink, lançado por Helena Rubinstein para a coroação da rainha da Inglaterra.
Dentro do grande número de perfumes lançados nos anos 50, muitos constituem ainda hoje os principais produtos em que se apóiam algumas maisons, cuja sobrevivência muitas vezes é assegurada por eles.
Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.
O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.
Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys".
Ao final dos anos 50, a confecção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. Nesse cenário, começava a ser formar um mercado com um grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande vilão dos anos 60.

Anos 40



Em 1940, a Segunda Guerra Mundial já havia começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos alemães em junho do mesmo ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons. Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou mesmo as levaram para outros países.
A Alemanha ainda tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as maisons parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito. O estilista francês Lucien Lelong, então presidente da câmara sindical, teve um papel importante nesse período ao preparar um relatório defendendo a permanência das maisons no país. Durante a guerra, 92 ateliês continuaram abertos em Paris.
Apesar das regras de racionamento, impostas pelo governo, que também limitava a quantidade de tecidos que se podia comprar e utilizar na fabricação das roupas, a moda sobreviveu à guerra.
A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos. A mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios.
A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas. Mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.
O corte era reto e masculino, ainda em estilo militar. As jaquetas e abrigos tinham ombros acolchoados angulosos e cinturões. Os tecidos eram pesados e resistentes, como o "tweed", muito usado na época.
As saias eram mais curtas, com pregas finas ou franzidas. As calças compridas se tornaram práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, eram populares.
O náilon e a seda estavam em falta, fazendo com que as meias finas desaparecessem do mercado. Elas foram trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas, muitas vezes com uma pintura falsa na parte de trás, imitando as costuras.
Os cabelos das mulheres estavam mais longos que os dos anos 30. Com a dificuldade em encontrar cabeleireiros, os grampos eram usados para prendê-los e formar cachos. Os lenços também foram muitos usados nessa época.
A maquilagem era improvisada com elementos caseiros. Alguns fabricantes apenas recarregavam as embalagens de batom, já que o metal estava sendo utilizado na indústria bélica.

Modelos publicados na "Folha da Manhã", em 17 de setembro de 1944 A simplicidade a que a mulher estava submetida talvez tenha despertado seu interesse pelos chapéus, que eram muito criativos. Nesse período surgiram muitos modelos e adornos. Alguns eram grandes, com flores e véus; e outros, menores, de feltro, em estilo militar.
Durante a guerra, a alta-costura ficou restrita às mulheres dos comandantes alemães, dos embaixadores em exercício e àquelas que de alguma forma podiam frequentar os salões das grandes maisons.
Durante a guerra, o chamado "ready-to-wear" (pronto para usar), que é a forma de produzir roupas de qualidade em grande escala, realmente se desenvolveu. Através dos catálogos de venda por correspondência com os últimos modelos, os pedidos podiam ser feitos de qualquer lugar e entregues em 24 horas pelos fabricantes.
Sem dúvida, o isolamento de Paris fez com que os americanos se sentissem mais livres para inventar sua própria moda. Nesse contexto, foram criados os conjuntos, cujas peças podiam ser combinadas entre si, permitindo que as mulheres pudessem misturar as peças e criar novos modelos.
A partir daí, um grupo de mulheres lançou os fundamentos do "sportswear' americano. Com isso, o "ready-to-wear", depois chamado de "prêt-à-porter" pelos franceses, que até então havia sido uma espécie de estepe para tempos difíceis, se transformou numa forma prática, moderna e elegante de se vestir.
Com a libertação de Paris, em 1944, a alegria invadiu as ruas, assim como os ritmos do jazz e as meias de náilon americanas, trazidas pelos soldados, que levaram de volta para suas mulheres o perfume Chanel nº 5.
Em 1945, foi criada uma exposição de moda, com a intenção de angariar fundos e confirmar a força e o talento da costura parisiense. Como não havia material suficiente para a produção de modelos luxuosos, a solução foi vestir pequenas bonecas, moldadas com fio de ferro e cabeças de gesso, com trajes criados por todos os grandes nomes da alta-costura francesa.

Modelos publicados na "Folha da Manhã", em 28 de agosto de 1949 Importantes artistas, como Christian Bérard e Jean Cocteau participaram da produção da exposição, composta por 13 cenários e 237 bonecas, devidamente vestidas, da roupa esporte ao vestido de baile, com todos os acessórios, lingeries, chapéus, peles e sapatos, tudo feito manualmente, idênticos, em acabamento e luxo, aos de tamanho natural.
No dia 27 de março de 1945, "Le Théatre de la Mode" (O Teatro da Moda) encantou seus convidados em Paris. Mais de 200 mil franceses visitaram a exposição, que seguiu para vários países, como Espanha, Inglaterra, Áustria e Estados Unidos, sempre com muito sucesso.
No pós-guerra, o curso natural da moda seria a simplicidade e a praticidade, características da moda lançada por Chanel anteriormente. Entretanto, o francês Christian Dior, em sua primeira coleção, apresentada em 1947, surpreendeu a todos com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos.
O sucesso imediato do seu "New Look", como a coleção ficou conhecida, indica que as mulheres ansiavam pela volta do luxo e da sofisticação perdidos.
Dior estava imortalizado com o seu "New Look" jovem e alegre. Era a visão da mulher extremamente feminina, que iria ser o padrão dos anos 50.

Anos 30



Após uma década de euforia, a alegria dos "anos loucos" chegou ao fim com a crise de 1929. A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise econômica mundial sem precedentes. Milionários ficaram pobres de um dia para o outro, bancos e empresas faliram e milhões de pessoas perderam seus empregos.

Em geral, os períodos de crises não são caracterizados por ousadias na forma de se vestir. Diferentemente dos anos 20, que havia destruído as formas femininas, os 30 redescobriram as formas do corpo da mulher através de uma elegância refinada, sem grandes ousadias.

As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer. Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.

O corte enviesado e os decotes profundos nas costas dos vestidos de noite marcaram os anos 30, que elegeram as costas femininas como o novo foco de atenção. Alguns pesquisadores acreditam que foi a evolução dos trajes de banho a grande inspiração para tais roupas decotadas.

Modelos de Chantal publicados na "Folha da Manhã", em 7 de maio de 1933 A moda dos anos 30 descobriu o esporte, a vida ao ar livre e os banhos de sol. Os mais abastados procuravam lugares à beira-mar para passar períodos de férias. Seguindo as exigências das atividades esportivas, os saiotes de praia diminuíram, as cavas aumentaram e os decotes chegaram até a cintura, assim como alguns modelos de vestidos de noite.

A mulher dessa época devia ser magra, bronzeada e esportiva, o modelo de beleza da atriz Greta Garbo. Seu visual sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras marcadas com lápis e pó de arroz bem claro, foi também muito imitado pelas mulheres.
Alguns modelos novos de roupas surgiram com a popularização da prática de esportes, como o short, que surgiu a partir do uso da bicicleta. Os estilistas também criaram pareôs estampados, maiôs e suéteres. Um acessório que se tornou moda nos anos 30 foram os óculos escuros. Eles eram muito usados pelos astros do cinema e da música.

Modelos publicados na "Folha da Noite", em 15 de janeiro de 1936Em 1935, um dos principais criadores de sapatos, o italiano Salvatore Ferragamo, lançou sua marca, que viria se transformar em um dos impérios do luxo italiano. Com a crise na Europa, Ferragamo começou a usar materiais mais baratos, como o cânhamo, a palha e os primeiros materiais sintéticos. Sua principal invenção foi a palmilha compensada.

Gabrielle Chanel continuava sendo sucesso, assim como Madeleine Vionnet e Jeanne Lanvin. A surpreendente italiana Elsa Schiaparelli iniciou uma série de ousadias em suas criações, inspiradas no surrealismo. Outro destaque é Mainbocher, o primeiro estilista americano a fazer sucesso em Paris. Seus modelos, em geral, eram sérios e elegantes, inspirados no corte enviesado de Vionnet.

Assim como o corpo feminino voltou a ser valorizado, os seios também voltaram a ter forma. A mulher então recorreu ao sutiã e a um tipo de cinta ou espartilho flexível. As formas eram marcadas, porém naturais.

Seguindo a linha clássica, tudo o que era simples e harmonioso passou a ser valorizado, sempre de forma natural. Os móveis de Jean-Michel Frank e André Arbus traduziam esse neoclassicismo, o auge do gosto pela vida e sua arte. Além disso, o estilo art-déco e a aerodinâmica norte-americana dominaram a década de 30.
Nessa época, o termo prêt-à-porter ainda não era usado, mas os passos para o seu surgimento eram dados pela butique, palavra então muito utilizada que significava "já pronto". Nas butiques surgiram os primeiros produtos em série assinados pelas grandes maisons.

No final dos anos 30, com a aproximação da Segunda Guerra Mundial, que estourou na Europa em 1939, as roupas já apresentavam uma linha militar, assim como algumas peças já se preparavam para dias difíceis, como as saias, que já vinham com uma abertura lateral, para facilitar o uso de bicicletas.

Muitos estilistas fecharam suas maisons ou se mudaram da França para outros países. A guerra viria transformar a forma de se vestir e o comportamento de uma época.

Anos 20






Uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas - mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.
Livre dos espartilhos, usados até o final do século 19, a mulher começava a ter mais liberdade e já se permitia mostrar as pernas, o colo e usar maquilagem. A boca era carmim, pintada para parecer um arco de cupido ou um coração; os olhos eram bem marcados, as sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis; a pele era branca, o que acentuava os tons escuros da maquilagem.

Croqui publicado na "Folha da Noite", em 16 de setembro de 1926A silhueta dos anos 20 era tubular, com os vestidos mais curtos, leves e elegantes, geralmente em seda, deixando braços e costas à mostra, o que facilitava os movimentos frenéticos exigidos pelo Charleston - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado.

A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.
Em 1927, Jacques Doucet (1853-1929), figurinista francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres - um verdadeiro escândalo aos mais conservadores.

Croqui publicado na "Folha da Noite", em 14 de abril de 1921A década de 20 foi da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.

Outro nome importante foi Jean Patou, estilista francês que se destacou na linha "sportswear", criando coleções inteiras para a estrela do tênis Suzanne Lenglen, que as usava dentro e fora das quadras. Suas roupas de banho também revolucionaram a moda praia.
Patou também criava roupas para atrizes famosas.

Os anos 20, em estilo art-déco, começou trazendo a arte construtivista - preocupada com a funcionalidade, além de lançamentos literários inovadores, como "Ulisses", de James Joyce. É o momento também de Scott Fitzgerald, o grande sucesso literário da época, com o seu "Contos da Era do Jazz".
Toda a euforia dos "felizes anos 20" acabou no dia 29 de outubro de 1929, quando a Bolsa de Valores de Nova York registrou a maior baixa de sua história. De um dia para o outro, os investidores perderam tudo, afetando toda a economia dos Estados Unidos, e, consequentemente, o resto do mundo. Os anos seguintes ficaram conhecidos como a Grande Depressão, marcados por falências, desemprego e desespero.

Curso Moda e Design




Hoje tivemos a parte teórica do curso de moda e design, estudamos a moda nos anos 20,30,40,50,60,70, fiquei responsável pela pesquisa e apresentação dos três respectivos anos,no final tudo ocorreu maravilhosamente bem. UFA..sss
Me identifiquei de cara com duas décadas e gostaria de dividir com vocês são elas a década de 50 e dos anos 70.E cá entre nós como elas se vestiam bem e eram mais elegantes, fala sério??

Com a informação e o consumo, cada vez mais rápidos, não são capazes de criar apenas novidades, mas proporcionam releituras muito rápidas e vorazes da moda de décadas passadas. Novas tecnologias ampliam o leque de customizações, trazem novos materiais e possibilitam inovações que não eram possíveis nas décadas que servem de inspiração, mas a verdade é que temos um apetite voraz por tudo que traga um certo conforto, uma recordação do passado e de todo o glamour que vem com ele. Anos 20, 30, 40, 50, 60, 70 e 80 se misturam e são reproduzidos nas passarelas em inspirações, cópias, cabelos, estilos e trilhas, colocando o público de frente com a possibilidade de viver novamente em épocas que não voltam mais.

E Viva a Reeleituraaaaaa!!

O SOL SURGIU..RSS




"Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só,

Porque esperar
Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo.

A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance,
O sol nasce pra todos,
Só não sabe quem não quer"...


BOM DIA LULUS..O SOL SURGIU...ME SENTI PRIVILEGIADA EM VER ESSA MARAVILHA...DIVIDO COM VOCÊS...BJOKAS