Arte e pele se relacionam há muito tempo – basta lembrar dos desenhos das primeiras tatuagens e das formas primitivas de maquiagem. A arte no século XXI, no entanto, começa a avançar para novas concepções envolvendo o maior órgão do ser humano.
Marta Lwin é um dos exemplos desta nova era de ligações entre arte e pele. A artista tem desenvolvido um projeto de decoração corporal que assenta em material biológico. A idéia? Criar uma espécie de tatuagem biológica, denominada oficialmente pela criadora como joalharia epiSkin. Todo o material tem por base células epiteliais!
Ao contrário do processo de criação das jóias tradicionais, a artista não desenvolve as peças epiSkin num ateliê, mas num laboratório - em tubos de ensaio, as células são cultivadas de modo a formar pele artificial. O resultado? Um híbrido entre tecnologia e biologia e, por outro lado, entre pele, tatuagem e jóia.
Choque e espanto à parte, as peças epiSkin são uns dos destaques da exposição temporária "Skin", dedicada às sinergias entre a pele e a arte, na Wellcome Collection, em Londres.
O que vocês acharam?
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